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Amapá participa de manifestação nacional em favor da democracia

Ato reuniu na Praça Veiga Cabral sindicalistas, professores, movimentos de mulheres, movimento negro, LGBTQIA+ e juventude.


Os atos de vandalismo realizados pelos fascistas ligados ao Ex-presidente Jair Bolsonaro no último dia 08 de janeiro, em Brasília, por não aceitarem o resultado das eleições de 2022, desencadearam nesta segunda, dia 09, uma onda de manifestações em defesa da democracia e pela paz em todo o País.
No Amapá, o ato iniciou às 17h, na Praça Veiga Cabral, no centro de Macapá e foi organizado pelos Movimentos sociais onde contou com a presença de trabalhadores, estudantes, professores, movimento negro, LGBTQIA+ e sindicalistas que utilizaram um carro som para expressar sua indignação quanto a depredação do patrimônio público ocorrido no Distrito Federal.
Os movimentos de juventude participaram ativamente do evento salientando que todo poder emana do povo e, com gritos de alerta, lembraram das atrocidades cometidas pelo governo de Jair Bolsonaro, quando se negou a comprar a vacina para o combate a Covid-19, em tempo hábil para salvar vidas no Brasil.
Em outro momento os jovens lembraram dos cortes na educação que culminou com o fim do financiamento das pesquisas no Brasil e, em ato final, destacaram o corte do orçamento nas universidades que, segundo os manifestantes foi a pá de cal na educação do país.
Para os sindicalistas, os atos do último domingo foram um sinal de que o bolsonarismo continua vivo no País, apesar da derrota de Bolsonaro nas últimas eleições.
“Temos que derrotar o fascismo que se instalou no Brasil nos últimos quatros anos e fortalecer a nossa democracia, mas isso só será possível com a unidade da classe trabalhadora e movimentos sociais”, afirmou Errolflynn Paixão, presidente da CUT/AP.
A manifestação terminou às 19h30 ao lado do Teatro das Bacabeiras no Centro de Macapá, com gritos de ordem dos manifestantes e com o alerta de novo chamado para novos atos em favor da vida e da democracia.

Texto: Valdecir Bittencourt
Revisão: Thaysa Santos
Fotos: Thaysa Santos
Secretaria de Imprensa do Sindsep/AP


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